O Águias de Moradal e o Benfica Castelo Branco acabaram por empatar e simultaneamente impediram que um ou outro pudesse somar mais pontos à sua classificação. Foi um dérbi intenso, muito disputado e com uma péssima arbitragem a prejudicar as duas equipas do Distrito. O Águias de Moradal, que esteve sempre em vantagem no marcador, acabou por, depois da expulsão injusta e incompreensível de Edmilson, permitir que o Benfica jogasse mais ao ataque, empatando a partida com um golo do capitão Ricardo António.
Num jogo bem disputado e que nos primeiros 15 minutos já tinha dois golos, Estreito e Benfica aplicaram-se totalmente com vista a obterem um triunfo moralizador.
Ao 6º minuto já os da casa festejavam com o golo obtido por Néné, mas a resposta forasteira foi rápida, e nove minutos depois era a vez dos festejos albicastrenses com o tento da igualdade a ser alcançado por Tomás.
Estes golos animaram e de que maneira o jogo que era de parada e resposta. Miguel Vaz via aos 25`a barra da baliza de Fábio devolver um tiro de livre directo, e depois assistiu-se a um período de muita luta mas pouco aproveitamento, até que chegava o minuto da primeira polémica.
Minuto 41: Néné isolou-se e á entrada da área, mas fora desta, foi tocado pelo guardião Hélder Cruz. O árbitro de imediato apontou para a marca de grande penalidade, expulsando o guardião forasteiro. Sordo saiu para que o guarda-redes suplente Nuno Morais pudesse ocupar os postes, mas Edmilson, chamado à conversão do penalty não desperdiçou e levou a sua equipa em vantagem para o intervalo.
A segunda metade principiou da mesma forma que a primeira, ou seja, com mais uma decisão divagada do árbitro da partida. Edmilson em lance a meio campo fez falta banal, e para espanto geral viu ser-lhe exibida a cartolina amarela! Era a segunda e por isso viu-se também excluído do jogo. Os nervos eram visíveis em todos os intervenientes e pior ficaram aos 55 minutos. Néné em luta com Ricardo António, que estava nas suas costas, caiu na área, mas o árbitro nada assinalou. Pareceu-nos ter existido de facto, aqui sim, motivos para ser marcado penalty, mas nem os muitos protestos caseiros serviram para que a decisão fosse alterada.
O jogo perdia qualidade e ganhava outra face. Picardias, muitas faltas e baixo ritmo de jogo servia para os de Castelo Branco se aproximarem mais assiduamente da área contrária, e o golo do empate acabaria por acontecer aos 74`. Miguel Vaz bateu um livre comprido, para Ricardo António, nas costas da defensiva estreitense, chutar para o fundo das redes de Fábio, voltando a empatar a contenda. Este empate não mais seria desatado, mas tanto Néné para os donos do terreno, como Ronam para os visitantes, tiveram boas oportunidades para o desfazer.
Na última jogada do encontro mais um erro grosseiro do árbitro da partida, que assinalou uma falta inexistente á entrada da área local, podia ter dado ainda mais polémica ao jogo, mas o livre acabou por ser mal batido e a partida acabaria pouco depois com um ponto para cada equipa.
Com tudo o que já dissemos, fica claro que a arbitragem do trio liderado por João Letras e que viajou de Évora, foi de péssima qualidade. Prejudicou ambos os conjuntos mas os do Estreito terão mais razões de queixa.
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