Na deslocação a Castelo Branco o Vigor surpreendeu os visitados, entrou melhor no jogo com China por duas vezes a criar calafrios, nesta tarde por si já muito fria, junto da baliza de Hélder, ficava aqui o primeiro aviso dos homens comandados pelo regressado Tó Miranda. O Castelo Branco encontrou grandes dificuldades na organização do seu jogo muito por culpa da atitude e abnegação dos jovens de Coimbra. O Vigor mais organizado conseguia circular a bola pelo seu meio campo, obrigando o Castelo Branco a recuar no terreno, gerando algum descontentamento nos seus adeptos. Só através da marcação de um livre por Camilo, é que o Castelo Branco ameaçou a baliza de Emanuel, com este a brilhar defendendo para canto. O Vigor insistia no jogo pelos seus alas, China e David, rápidos, com movimentos bruscos, faziam chegar a bola com perigo a área albicastrense. Aos 32’ na sequência da marcação de um pontapé de canto, Ricardo Freixo apareceu a cabecear ao segundo poste fazendo um bonito golo. O Castelo Branco se já estava “desorientado” ainda mais ficou, quando viu Camilo ser expulso, por acumulação de amarelos, punindo uma simulação de uma falta. O intervalo chegava com a vitória a sorrir ao Vigor.
No segundo tempo, as coisas inverteram-se, o Castelo Branco assumiu o jogo, exerceu um forte domínio, beneficiando também da expulsão algo exagerada de Relvão aos 52’ que acabou por ver o segundo amarelo. A partir daqui os homens da casa galvanizaram ainda mais, e começaram a acreditar que era possível dar a volta ao marcador. No entanto tinha pela frente um Vigor bem organizado defensivamente, liderado por Emanuel, o melhor em campo, davam conta do recado à medida que o tempo se aproximava do fim. O Treinador Nuno Fonseca não se cansava de transmitir aos seus jogadores o caminho para a baliza, só que estava difícil transpor a teia montada pelo técnico do Vigor. O Castelo Branco intensificava o seu jogo “bombardeava” bolas para a área do Vigor, conseguindo também na marcação de um pontapé de canto chegar ao golo por intermédio de Ronam aos 83’, Emanuel ainda fez a primeira defesa, mas na recarga não conseguiu evitar o empate. A partir daqui o Vigor voltou a entrar no jogo, aproveitando alguma ansiedade dos locais na busca da vitória, Fachada apareceu isolado na área e inacreditavelmente o sr. Auxiliar assinalou fora de jogo quando o jogador João Afonso estava a colocá-lo em jogo, erro grave. O jogo chegava ao fim com a divisão de pontos a ser mais doce para o Vigor, na estreia de Tó Miranda. Não é hábito nosso tecer comentários ao trabalho da equipa de arbitragem, mas, hoje não pode ficar em claro um reparo negativo à má prestação do trio de arbitragem. A nota a atribuir fica a cargo de quem tem competência para isso.
Estádio Municipal de Castelo Branco
Arbitro: António Matias (AF.Portalegre)
BªCASTELO BRANCO: Hélder Cruz; João Afonso, Nuno Marques, Miguel Vaz, Ronam, Camilo, Tomás, Fixe (Bába – 65´), Leandro, Carvalhinho (Sordo – 63´ e Yuri – 82’)) e Ricardo António (cap.).
Suplentes não utilizados: Nuno Morais; Fábio Matias, Lourenço e Aires.
Treinador: Nuno Fonseca.
VIGOR: Emanuel, Relvão (cap.), Ricardo Freixo, Catarino, e João Morais; Cláudio; David Lopes, Hugo Amado e Pimpão (Moita – 65); China (Fachada – 70’), Carlos Fernandes (Paulo Bio – 87’).
Suplentes não utilizados: Perusy; Fernando, Chipi e Alex Miranda.
Treinador:Tó Miranda
Marcadores: Freixo (34´) e Ronam (83’).