No reatamento, o Benfica resolveu eventuais dúvidas que persistissem. Camora perdeu a bola para Salvio, Aimar seguiu a jogada e rematou fortíssimo para mais uma defesa a punhos de Salin e, na recarga, Nico Gaitán enviou um “bilhete” sem oposição e sem hipótese de defesa para o guardião navalista.
Em desvantagem, Rogério Gonçalves fez entrar João Pedro para o lugar de Camora e o “triângulo” de meio-campo inverteu-se, ficando Orestes como único médio defensivo. Logo de seguida houve novo dissabor. Na esquerda Daniel Cruz deixou Salvio ir à linha e cruzar para Nico Gaitán fuzilar Salin (3-0).
Com tudo mais do que resolvido, as entradas saídas de Hugo Machado e Marinho com respectivas entradas de Alex Hauw e Michel Simplício apenas melhoraram a postura navalista. Orestes teve duas ocasiões para reduzir, mas não acertou no alvo, já Aimar teve pontaria a mais e acertou no poste.
Nota ainda para a grande salva de palmas com que Saviola (e mais tarde Nuno Gomes) foi brindado na substituição, em contra-ponto com a enorme assobiadela para César Peixoto.
Nico Gaitán perto do “hat-trick” tentou “chapéu”, mas Salin desviou para canto. No melhor pano “caiu a nódoa” e num erro de intercepção do guarda-redes navalista, Nuno Gomes (88m) colocou o Estádio da Luz ao rubro (4-0). O dono da camisola 21 é um dos “amados” da assistência e entrou a tempo de marcar o golo 200 da Liga deste ano.
A Naval adormeceu na segunda parte e saiu da Luz com um pesado desaire, justificado nas belíssimas exibições de Salvio, Aimar e Gaitán.