A entrevistada de hoje, é Catarina Pinheiro (Guarda-redes) do SIR 1ºMaio. Em entrevista ao nosso blogue fala sobre a sua carreira e as suas ambições. Aos 29 anos, espera ajudar o seu clube a obter melhores resultados.

O Andebol surgiu na minha vida aos dez anos, quando ingressei no Académico de Leiria. Tinha algumas amigas da escola que já praticavam, elas convidaram-me e eu decidi experimentar.

Depois do Académico deixei de jogar e voltei mais tarde a jogar no SIR 1ºMaio, clube que representei durante duas temporadas.Como era difícil conciliar os treinos com a faculdade representei durante uma época a Académica durante uma época. Há dois anos, decidi regressar novamente ao SIR 1º Maio.

A experiência no SIR 1ºMaio tem sido muito boa.É sempre bom voltar a jogar com antigas colegas e principalmente aprender com as mais novas. Um dos principais motivos que me fez voltar ao 1º de maio, foi voltar a treinar com o treinador Luís Monteiro, que me orientou no Académico de Leiria.

O início de campeonato tem sido um pouco dificil para nós, com resultados um pouco pesados.Estamos francamente melhores do que na época transacta. Somos uma equipa com pouca experiência de 1ªDivisão e isso têm-se notado em diversos momentos. Contudo, trabalhamos todas as semanas pra inverter estes resultados.

O andebol feminino só tem a ganhar com isso, e principalmente a região de coimbra. Muitas atletas iam estudar para coimbra e se queriam continuar a jogar, não tinham clube onde jogar.Sei que as pessoas ligadas à Académica lutaram muito para conseguir ter uma equipa sénior feminina e espero sinceramente que tenham muito sucesso.

Ajudar a minha equipa a evoluir. Melhorar de jogo para jogo e acima de tudo tirar o maior partido do que é praticar um desporto colectivo, a amizade e camaradagem, entre colegas de equipa.

Todos nós sabemos que praticar andebol em portugal não é fácil e é preciso muita força de vontade e dedicação. Este sistema actual, não sei se será o mais eficaz, mas pelo menos, estão a tentar efectuar algumas alterações.

Não é nada fácil, principalmente quando se estuda numa cidade e se treina e joga-se noutra. Mantenho as duas actividades separadas, não levar o andebol pra faculdade, nem a faculdade para dentro dos treinos acaba por facilitar. Uma acaba por ser a terapia da outra.

Não tenho nenhum nome em concreto. Acho que todas as atletas que jogam andebol acabam por ser uma referência, principalmente porque em todas as equipas, as atletas têm de abdicar de muita coisa em prol do andebol. Acho que só por isso, todas somos referências umas das outras.

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