O Ançã deu uma resposta positiva ao resultado menos conseguido na jornada anterior. As vitórias reforçam os índices de confiança com a equipa da casa a recuperar a tranquilidade e a confiança necessária para o jogos que aí vem.
O Ançã apresentou-se para este desafio com uma equipa muito jovem, a  média de idades não ultrapassa os 19/20 anos, isto devido a muitas lesões e saídas de jogadores neste mercado de inverno.
Os locais entraram para este confronto dispostos a dar tudo por tudo para vencer, como tal, o Ançã desde o inicio da partida iria tomar o comando do jogo e impingir ao Penelense o seu ritmo e o seu jogo.
O domínio dos homens da casa na etapa inicial rendeu os seus frutos e volvidos 8 minutos os donos da casa vão beneficiar de uma grande penalidade que o capitão Valter Silva conclui de forma elegante.
O Ançã neste período assumia protagonismo nas suas ações ofensivas, mas foi a turma de Penela ao minuto 27 a restabelecer a igualdade numa jogada de inspiração e capacidade física por parte de Teles a encontrar em situação privilegiada  Miguel Craveiro para bater Ivo França de forma inapelável.
Até ao final da primeira parte a turma da casa mostrou sempre que este jogo era para vencer. Para atingir essa finalidade, que se diga de bom grado, notava-se em todos estes jovens jogadores um grande empenho e uma grande vontade do reencontro com as vitórias.
Na etapa complementar o Penelense entrou no jogo disposto a impor a sua lei e até o resultado.
Prova disso mesmo foi que a turma forasteira chegou à vantagem na jogada mais bonita e bem conseguida por Miguel Craveiro, que assistiu Igor,  que não desperdiçou a oferta.
A partir daqui a equipa da casa veio atrás do prejuízo e na raça, no empenho e no envolvimento chega à igualdade com Cardoso  a fazer um golo de se lhe tirar o chapéu e  no lance seguinte João Pedro evitou que Pepe lhe enfiasse o “barrete”. Continuou o Ançã a acreditar que podia vencer o desafio e a vinte minutos do final a turma da casa beneficia de mais uma grande penalidade com o capitão Valter chamado de novo a não perdoar e a fixar o resultado até final.Já nos instantes finais, a turma forasteira podia restabelecer o empate, valeu desta vez  Ivo França que foi o “seguro de vida” do Ançã ao evitar um golo certo.
Num jogo em que os atletas primaram pela correção a equipa de arbitragem comandada por Diogo Santos teve em excelente plano.

ANTÓNIO PARREIRAL

Complexo Desportivo de Ançã
Árbitro: Diogo Santos
Auxiliares: Diogo Torres e Ivo Silva

Espectadores: 120
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Valter Silva,(8m, Gp, 70m,Gp), Miguel Craveiro,(27m), Igor,(60m), Cardoso,(65m).
Ação Disciplinar: Amarelos: Valter Silva,(15m), Bruno Machado,(68m), Teles,(73m), Cuca,(81m).

ANÇÃ 3
Treinador: Diogo Godinho
Ivo França, João Nazaré, João Carlos, João Dias, Gabriel Veloso, Cuca, Bruno Machado,(Raul,74m), Petó, (Dani,92m), Pépe,(Bruno Santos,93m), Valter Silva,(C), Cardoso.
Suplentes não utilizados: Joel Ferrão, David Batista, Luciano.

PENELENSE 2
Treinador: Marco Ferreira
João Pedro, Telmo, Rui, Diogo, Jeremias, Fábio, (C), Igor, Felipe Pita, Miguel Craveiro, Teles, Mota.
Não se efetuou qualquer substituição.
Suplentes não utilizados: João Gonçalves, Ruben, Paulo, Francisco.