Impressionante a qualidade e os euros que custaram alguns dos jogadores que começaram o jogo no banco do FC Porto na partida perante o Vitória de Setúbal. Corona custou €10,5 milhões, Brahimi €6,5 milhões, Depoitre €6 milhões e Maxi Pereira foi contratado a custo zero mas ganha cerca de €1,5 milhões por ano”. O registo é de Nélson Feiteirona no diário desportivo “A Bola”, no dia seguinte ao jogo Vitória de Setúbal-FC Porto, que terminou empatado 0-0. É muito dinheiro num investimento que aos olhos do cidadão comum deveria ter melhor aproveitamento. Mas situações como esta não acontecem só no FC Porto. É muito dinheiro parado. E, naturalmente, uma das causas do défice que alguns clubes apresentam anualmente. O Sporting também investiu bastante esta época na contratação de cerca de uma dezena de jogadores, que pouco têm correspondido aos gastos. Os resultados desportivos, até agora, assim o têm confirmado. Segundo a comunicação social dá conta diariamente, Jorge Jesus estará à espera de janeiro para acrescentar mais alguns jogadores à lista que tem ao seu dispor. Até agora, de acordo com os dados que são públicos, o treinador do Sporting já utilizou 27 jogadores nas competições em que o clube leonino participa e nos jogos particulares realizados na pré-temporada. E tem, ainda, ao seu dispor mais seis jogadores não utilizados. Lamenta-se o treinador do Sporting que não tem Mário João, Slimani e Adrien, os dois primeiros transferidos para Itália e Inglaterra, o terceiro lesionado há várias semanas. O cidadão comum volta a interrogar-se: para que servem tantos jogadores contratados como reforços?

Manuel Gonçalves