André Gonçalo é um jogador que passou por alguns dos melhores clubes do distrito de Coimbra e iniciou este ano a sua primeira aventura no estrangeiro, mais concretamente em Espanha.
Vive em Espanha há cerca de um mês, mais propriamente em  Valenzá, Ourense. O clube que representa em Espanha é o UD Barbadás.

Como surgiu a possibilidade de rumar a Espanha?

O convite surgiu umas semanas depois do Campeonato Nacional Prio acabar. Os “olheiros” do Barbadás foram ver o jogo Pampilhosa vs Nogueirense, penúltima jornada da segunda fase, para observar um colega do Nogueirense. Eu, como vinha de lesão, iniciei esse jogo no banco, entrei aos 5 minutos da segunda parte se não me engano e o jogo correu-me na perfeição, marquei dois golos e eles como gostaram de mim entraram em contatos com o meu empresário Francisco Maria e tudo se resolveu rapidamente.

Como tem sido adaptação ao futebol espanhol?

A adaptação tem sido por um lado fácil e por outro um pouco complicado. Tem sido fácil porque não sou o único português. Somos 4 portugueses e ainda temos 2 brasileiros o que ajuda sempre e faz nos sentir um pouco mais em casa falando a nossa língua. Os diretores do clube têm sido impecáveis, mostrando-se sempre disponíveis para qualquer coisa que nós necessitemos. Por outro lado, aqui em Espanha, fazem tudo muito tarde. Os treinos iniciam as 21h, algo que não estou habituado, em Portugal o normal é começar as 19h/19h30. No ano passado, no Pampilhosa começavam as 18H30, o que é uma diferença muito grande. Isto porque todo o comércio fecha das 13h/14h às 16h. E eu que pensava que a famosa “siesta” era um mito.

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