Vera Portela procura soluções na Ortoprotesia

 A pombalense Vera Portela, de 20 anos, iniciou-se no atletismo em salto em altura, mas uma lesão obrigou-a a fazer uma incursão noutras modalidades. Depois de experimentar o lançamento do dardo, viu uma amiga a marchar e resolveu experimentar. Passados apenas dois anos é Campeã distrital de 3 000 m e no ano passado conquistou o bronze no campeonato nacional sub 23, só superada por Mara Ribeiro (1º Lugar) e Mariana Mota (2º Lugar), ambas atletas do Sport Lisboa e Benfica

Apenas a iniciar o terceiro ano de prática, tem o objetivo de se tornar atleta profissional. Segundo o treinador, a sua assimilação da técnica e aprendizagem tem sido verdadeiramente rápida e o facto de se ter iniciado mais tarde, do que a maioria dos atletas, pode trazer-lhe vantagens, pois preservou-a do desgaste a que um atleta de alto rendimento está sujeito.

Esta promessa da marcha atlética almeja marchar fora de Portugal, participar em campeonatos europeus e internacionais. António Freire, treinador e ex-atleta, dedica-se, hoje, a tempo inteiro a formar e treinar jovens atletas. Refere os que movimentos técnicos da marcha como o apoio do calcanhar, o desenrolar do pé e o avanço da bacia são exigentes. E que a prática requer muita concentração para o cumprimento das suas regras: o contacto permanente com o solo e a extensão da perna de apoio desde o primeiro contacto com o solo até à posição vertical. A não observância destes movimentos pode levar à desclassificação.

Na procura de soluções para proteger a sua integridade física e potenciar os resultados, Vera e António procuraram a avaliação baropodométrica.

Bernardo Gomes, ortoprotésico da Gameiros material clinico considera que “o desporto de alta competição tende a ser pouco saudável pois obriga os atletas a levarem o seu corpo ao extremo (…) Para alcançarem os seus objetivos de forma rápida alguns atletas não só exageraram na intensidade de treino como também encurtam o tempo que seria necessário para recuperação, o que resulta num aumento exponencial do risco de lesão.

A marcha atlética em particular, é uma modalidade em que os movimentos executados por não serem iguais à marcha fisiológicas exigem esforços redobrados de determinadas estruturas como os joelhos, ancas ou até mesmo dos próprios pés. É portanto imperativo o acompanhamento clínico e a avaliação constante dos praticantes para que se possa minimizar o risco de lesão e igualmente aumentar a sua performance sempre de forma saudável.”

www.gameiros.pt

Comentários e pings estão fechados.

Comments are closed.

Criado por pombaldir.com Nenhuma parte deste site pode ser reproduzido sem a autorização do jornal "O Derbie" Sugestões e Criticas a este site: [email protected] ou 968 628 512 e 236 217 163