Paulo Torres sem receber, sem Mundial e agora despedido

O antigo jogador internacional português Paulo Torres foi despedido do cargo de selecionador de futebol da Guiné-Bissau, segundo fontes da federação guineense (FFGB). O presidente da FFGB, Manuel Nascimento Lopes, comunicou a demissão na terça-feira, na sequência dos maus resultados, acrescentaram as mesmas fontes.

A decisão surge após a derrota da Guiné-Bissau por 3-1 diante da Libéria, em jogo da fase de apuramento para o Mundial de futebol de 2018, da qual a nação lusófona ficou afastada. “O Presidente [da Federação] comunicou ao ‘mister’ que dispensava os seus serviços, à frente dos jogadores, no balneário, logo depois do jogo”, disse à Lusa fonte da instituição que presenciou o momento.

Joãozinho Mendes, primeiro vice-presidente da Federação, confirmou à Lusa ter recebido indicações de Manuel Nascimento Lopes no sentido de endereçar uma carta para comunicar à Direção-Geral do Desporto, na qualidade de entidade contratante, da dispensa dos serviços de Paulo Torres.

De acordo com os números anunciados na altura em que iniciou funções, Paulo Torres aufere um salário líquido de 3,5 milhões de francos CFA (cerca de 5.300 euros) o qual reparte com o seu adjunto, o também português Paulo Russo.

O técnico português adiantara à Lusa, horas antes do jogo com a Libéria, que estava com quatro meses de salários em atraso, sem que alguém da Federação ou do Governo assumisse um compromisso sobre o pagamento.

A fonte da FFGB confirmou a existência de salários em atraso para com a equipa técnica e também de prémios em falta relativamente aos jogadores, referentes aos últimos três jogos realizados pela seleção guineense.

 O JOGO

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