O jogo começou equilibrado, e num sintético bastante pesado devido às fortes chuvas que caíram, as duas equipas tentaram adaptar-se ao campo, apostando muitas vezes num futebol directo.
Paulatinamente, o Guiense foi tomando conta do jogo e, numa jogada simples e eficaz, Diogo Neves cruzou na direita e Joel Domingos finalizou no interior da pequena área. Tudo fácil.
Pouco depois, Joel Domingues aproveitou um ‘brinde’ da defensiva do Pataiense, e com a eficácia que se lhe reconhece, ampliou a vantagem para 0-2, resultado com que se chegou ao intervalo.
A segunda parte começou na mesma toada, e depois de uma boa jogada de envolvência colectiva, Félix apareceu na zona central e, na cara de Bruno Estrelinha, fez facilmente o 0-3. O Guiense ainda esteve muito perto de ampliar a vantagem, mas João André desperdiçou uma grande penalidade.
A partir daqui, o Guiense pareceu acomodar-se perante a vantagem que dispunha e em nove minutos o Pataiense conseguiu reduzir para 2-3, com golos de Yuri e Henrique Piló. Com o Pataiense a acreditar que poderia chegar ao empate, foi contudo o Guiense quem criou muito perigo, com o regressado Canas a ter uma boa jogada individual, a passar por vários defesas e a rematar forte para defesa apertada de Bruno Estrelinha para canto.
O Pataiense não se rendia, mas atacava agora de uma forma mais desorganizada, abrindo muitos espaços na sua defensiva, que o Guiense ia explorando em rápidos contra-ataques, mas o resultado final acabaria por não se alterar.
Vitória justa do Guiense que, com alguma facilidade chegou ao 0-3, sendo que depois pareceu algo adormecido, o que permitiu ao Pataiense reduzir para 2-3. Quanto ao Pataiense, e não tendo os argumentos do Guiense, bateu-se bem no jogo e acreditou sempre que podia fazer um resultado positivo, pelo que os dois golos que marcou foram um justo prémio.
Quanto à arbitragem de Pedro Narciso e seus pares, as condições propícias ao choque não ajudaram, assim como os jogadores, mas no geral teve uma boa actuação, ficando a dúvida num lance em que Joel se isolava, e que o árbitro penalizou por suposta mão na bola.
Pedro Almeida (Diário de Leiria)