A Selecção Nacional Feminina cumpre mais um estágio que conta com o contributo de algumas jogadoras estreantes.Entre elas, o destaque vai para Margarida Marques, estreia absoluta ao serviço da Equipa das Quinas, que acredita que as presenças na Selecção Nacional reflectem o trabalho desenvolvido pelas jogadoras nos clubes.
“Só podia ficar muito feliz com esta chamada. Senti que, afinal, em Portugal há interesse pelas jogadoras e que os treinadores estão atentos ao que fazemos nas equipas, que é feito um bom trabalho de observação das jogadoras. No fundo, fica provado que qualquer jogadora pode ter oportunidade neste espaço e que o nosso trabalho nos clubes pode dar frutos. É um orgulho imenso estar neste espaço e sairei de cá com mais motivação, mas neste momento o que mais quero é aproveitar o momento”, explicou a médio lusa.
Salientando a qualidade das jogadoras presentes no estágio, Margarida Marques afirma que a adaptação aos métodos de trabalho tem sido fácil. “A adaptação tem sido bastante fácil, até porque, em termos de métodos e rotinas, as coisas não diferem muito. O que é realmente diferente é a qualidade das jogadoras, que é superior, uma vez que aqui estão as melhores jogadoras, mas isso não interfere em nada.”
A jogadora de 25 anos afirma que a presença no Torneio Internacional Cidade de S. Paulo – de 9 a 19 de Dezembro – contribuiria para uma afirmação pessoal e profissional. “Seria fantástico estar presente nesse torneio, quer a nível pessoal quer profissional. Não quero ficar por aqui, espero ir mais longe e dar sempre o máximo, por isso merecer a chamada ao próximo torneio era óptimo. Por outro lado, sendo professora de Educação Física, acredito que daria outra credibilidade ao meu trabalho, não só diante dos alunos, mas até dos próprios pais. Seria quase como um reconhecimento das minhas capacidades.”

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