O futebol não profissional, com destaque para a 3ª divisão nacional – que terá, recorde-se, esta época, a sua última edição – vai merecer um maior apoio financeiro por parte da Federação Portuguesa de Futebol.
O fim das taxas de jogo, por exemplo, e a eliminação de algumas, relativas a inscrições, podem servir como motivações para os clubes, que se têm queixado das exigências financeiras e do pouco interesse desportivo da prova.
As decisões foram tomadas na última assembleia geral da FPF, realizada no passado mês, em Lisboa.
Destaque ainda, para a possibilidade dos Clubes e/ou Sad’s, participantes nos Campeonatos Nacionais organizados pela FPF, poderem associar ao seu nome ou designação, a denominação de um patrocinador ou de uma marca comercial, por cada época desportiva, de modo a possibilitar aos Clubes a angariação de patrocínios e o aumento das suas receitas.
Outra das medidas adoptadas, prende-se com a eliminação das quotas de transferência, entre Clubes Nacionais, sempre que o jogador se pretenda transferir de Clube, que tenha desistido ou sido disciplinarmente sancionado com a pena da desclassificação.
Na reunião magna da FPF, foi também decidido, no que diz respeito ao valor das quotas de inscrição e licenciamento de jogadores participantes no campeonato nacional da 3ª divisão, este será reduzido para metade, prescindindo a FPF da quota parte a que teria direito, em virtude das inscrições referidas.
Por fim, foi ainda decidido, reduzir a quota de arbitragem e fomento, devida pelos clubes participantes no campeonato nacional da 3ª divisão e fixada em 500 euros, para a 1ª fase e em 250 euros, para a segunda fase de descidas, para a taxa única de 200 euros.