Jorge Djaniny Tavares Semedo. O nome pouco dirá mesmo ao mais atento adepto do futebol. É normal. Aos 20 anos, o jovem cabo-verdiano cumpre um dos seus grandes sonhos: estreou-se na Liga Portuguesa, ao serviço do União de Leiria.
Um sonho pelo qual abandonou outro, pelo menos para já. É que a esta hora, Djaniny (como quer ser conhecido) podia estar no terceiro ano do curso de Energias Renováveis, que frequentava nos Açores. Mas o futebol falou mais alto e o avançado não resistiu ao convite leiriense.
Há dois anos, o cabo-verdiano não poderia imaginar que a sua vida seguiria este rumo. Mas em 2009, ainda em Santa Cruz, Cabo Verde, tudo começou a mudar. «Sempre gostei de jogar futebol, por brincadeira, com os meus amigos. No Verão de 2009 ganhámos um torneio, vencendo por 3-1 uma final em que marquei dois
golos. Nessa competição estava o presidente da Câmara Municipal de São Jorge, dos Açores, que procurava jogadores cabo-verdianos para jogarem e estudarem na ilha. Eu fui o escolhido», conta.
Djaniny um nome a fixar
3 Setembro 2011 Cid Ramos