Tarde primaveril convidativa a assistir a um bom jogo de futebol, onde reinou a emoção e incerteza no resultado, com a pontinha de sorte a não ser aliada do Vigor .
O Vigor apresentou-se em campo com ausência de quatro peças habituais no xadrez de Tó Miranda. China e João Morais castigados, Carlos Fernandes e Fachada lesionados, obrigaram o técnico a recorrer a quatro atletas juniores. Do outro lado o Castelo Branco apresentava-se com as suas recentes aquisições, notando-se apenas a ausência do médio Miguel Vaz. O Vigor fez uma primeira parte de bom nível, fazendo esquecer os ausentes. Destaque para Pimpão que fez um magnífico golo, ia decorrido o minuto 11, quando, no lado esquerdo do ataque do Vigor driblou dois adversários do caminho, puxou a bola para dentro e rematou forte em arco, com a bola a entrar na gaveta no ângulo da baliza de Hélder. O Castelo Branco, neste período apenas incomodou a defesa do Vigor aos 20 minutos, com Ronam a cabecear com perigo sobre a barra da baliza de Emanuel. O jogo no primeiro tempo foi equilibrado, com sinal mais para o Vigor.
No segundo tempo, a equipa da casa entrou com pouco vigor e viu os albicastrenses a chegar ao empate aos 50 minutos, através da marcação de um livre directo com Ronam a cabecear ao segundo poste para o fundo das redes. Na bancada ficou a sensação de que o golo foi obtido em falta sobre Catarino. O Vigor passava pela pior fase da partida, o mister Tó–Miranda aos 61’ viu Cláudio expulso por acumulação de amarelos. Logo a seguir o Castelo Branco adianta-se no marcador depois de um ressalto de bola na área visitante, Leandro disparou forte sem hipótese de defesa para o guardião Emanuel. O Vigor nunca baixou os braços à luta e, mesmo reduzido a dez unidades chegou ao empate na cobrança de um livre com Hugo Amado a fabricar aos 78 um bonito golo, novamente bola colocada ao ângulo. Ainda dispôs de uma bela ocasião pelo acabado de entrar Renato França (júnior), com este a cruzar tenso para a zona da pequena área dos visitantes sem ninguém a aparecer para finalizar. O empate justificava-se, mas no derradeiro minuto 90’, Ronam recupera uma bola á saída do seu meio campo, faz um raide em direcção á baliza do Vigor sem encontrar qualquer oposição, e já dentro da área,
atirou forte fora do alcance do desamparado Emanuel. Era um balde de água fria para os pupilos de Tó-Miranda, que pelo esforço que deixaram em campo
mereciam pelo menos um ponto. O trabalho do árbitro não fica isento de erros, pelo que fez na segunda metade.

Complexo Desportivo do “ Vigor da Mocidade” em Fa
Arbitro: Hugo Pires, da A.F. de Leiria.

Marcadores: Vigor – Pimpão (11’) e Hugo Amado (78’); Castelo Branco – Ronam (48’ e 90’) e Leandro (62’).

Rui Dias