Guimarães derrotou U.Leiria

O V. Guimarães consolidou o quarto lugar nesta sexta-feira depois de vencer em casa do quinto classificado da Liga, resultado que deixou o Sporting, no primeiro posto do pódio, a apenas um ponto de distância. Os leões ficam assim sob pressão até segunda-feira, dia do jogo com o arqui-rival Benfica. O jogo foi fraco, a chuva e o relvado não ajudaram, mas cumpriu-se a tradição: nos últimos cinco anos, os vimaranenses venceram quatro vezes em Leiria por 0-1.
Este ano, em Leiria, ainda não se viram vitórias da União. O último triunfo intra-muros data de 4 de Dezembro (3-1, sobre o Sp. Braga). Aliás, em 2011, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa apenas se assistiu a derrotas, três consecutivas, diante de Benfica (0-3), Beira Mar (0-3) e Olhanense (0-2). E agora mais esta, pela margem mínima. Estranho fenómeno de uma equipa que parece sofrer de doença bipolar: perde tanto em casa como ganhar fora!
Este Vitória nada tem a ver com o do início da época. O tempo da ópera, parafraseando André Villas Boas, já lá vai e, à semelhança, no fundo, daquilo que são as equipas moldadas à imagem de Manuel Machado, temos agora uma abordagem bem mais pragmática. Os recursos também não são mais os mesmos – Maranhão terminou a época, William foi para Setúbal e Douglas também não recuperou -e, à entrada do último terço do campeonato, não pode haver margem para o erro.

Pouco Leiria, um pouco mais de Vitória

Foi com esta premissas que os minhotos se entregaram ao jogo na expectativa de ver aquilo que o adversário poderia fazer. E, na verdade, foi muito pouco. João Silva tentou a meia-distância mas o perigo foi relativo, e, por isso, os forasteiros começaram a sentir-se mais confortáveis para atacar. Faouzi ligou o turbo e colocou Gottardi em sentido, numa altura em que os da casa lamentavam a saída prematura de Pateiro, por lesão.
Duplo revés para Caixinha. Além de ter perdido um jogador influente, viu João Alves assinar um óptimo golo, num pontapé cruzado que ainda bateu no poste antes de se anichar nas redes leirienses. Não fez muito mais o Guimarães mas a vantagem aceitava-se, pela maior objectividade e acutilância no último terço do terreno.

Meio-campo aluga-se, se souberem o que fazer com ele

A União passou a ter mais bola, na segunda parte, até porque, como seria de espera, o Vitória entregou-lhe a iniciativa, mas nem por isso conseguiu criar perigo. Com a entrada de Brígido, a equipa passou ter mais amplitude pelas alas, mas perdeu poder de fogo pelo centro do ataque. Machado precaveu-se com Cléber e o espectáculo não melhorou.
Os homens do Lis aceitaram o convite mas falhou-se soluções, arte e engenho para incomodar verdadeiramente Nilson. João Silva, sempre ele, foi a excepção mas, sozinho, ao contrário de Carlão, não foi capaz de resolver. Como também faltou destreza a Zahovaiko, perto do fim, com a baliza aberta, ou a Marcos Paulo, no livre, no canto do cisne. Assim, até fica fácil para quem defende.

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