No complexo desportivo do Vigor, numa tarde em que o sol e o público marcaram presença, encontraram-se duas equipas com objectivos diferentes na prova. O Vigor com um plantel “barato” pretende a manutenção na prova, por sua vez o Nogueirense com uma equipa bem recheada de jogadores, aspira a outros voos. O Vigor entrou bem no jogo e dispôs de uma oportunidade logo no minuto inicial, obrigando Bruno Vale a fazer uma defesa forçada para canto. O Nogueirense respondeu de imediato com um remate de meia distância, Emanuel defendeu para canto. A partir do minuto 12, o Sr. Árbitro, que teve uma actuação tendenciosa, levou o apito à boca e não marcou uma falta sobre Hugo Amado à saída do seu meio campo, os jogadores do Vigor ficaram parados a protestar, o experiente Xano aproveitou da melhor maneira isolando Diogo que à saída do desamparado Emanuel abriu o activo. Logo no minuto seguinte o Nogueirense beneficiou de um pontapé de canto, onde apareceu o reforço Mounir a cabecear para o fundo das redes. O Vigor não desanimou e de fato de macaco, tentou reduzir a desvantagem, só que os seus homens mais adiantados não conseguiram traduzir em golos as oportunidades criadas, sendo a mais flagrante aos 27’, Fachada fez um chapéu a Bruno Vale, mas a bola saiu ao lado da baliza. O Sr Árbitro voltou a ter o protagonismo no jogo quando aos 30 minutos não marcou uma grande penalidade claríssima por puxão de Mounir a Fachada. Como se não bastasse não teve a mesma dualidade critérios na amostragem do segundo cartão amarelo a Melo, por marcar um livre sem ter apitado quando anteriormente tinha penalizado João Morais pelo mesmo erro. No segundo tempo o jogou pautou-se por algum equilíbrio a meio campo, o Vigor tudo fez para reduzir a desvantagem, só que pela frente tinha uma equipa vestida de fato de gala, que saía rápido com contra-ataques perigosos, conseguindo ampliar o marcador. A equipa do Nogueirense sem praticar um futebol vistoso para a qualidade que tem no plantel, foi 100% eficaz nas oportunidades que teve. Do outro lado o Vigor teve uma eficácia nula, de nada valendo a superioridade em número de oportunidades. No computo geral a vitória do Nogueirense é justa, contudo o resultado é exagerado. O Vigor pela atitude que teve não mereceu ficar em branco. O Árbitro de Coimbra, não esteve bem. A sua actuação influenciou o resultado, merecendo nota negativa
Complexo Desportivo do Vigor
Arbitro:Paulo Pinheiro (A.F de Coimbra).
VIGOR: Emanuel, Relvão, Catarino, João Morais e Chipi; Cláudio; Fachada (David Lopes -65’), Hugo Amado e Pimpão (Moita – 80’); China e Carlos Fernandes (Paulo Bio – 85’).
Suplentes não utilizados: Perusy; Nuno Apóstolo, Mickael e Alex Miranda.
Treinador: Tó Miranda.
NOGUEIRENSE: Rui Vale; Alex, Marco, Mounir e Rui Jorge; Melo, Edir e Nuno Pedro (Pinheiro – 73’); Diogo (Nuno Ribeiro -73’), Xano e Carlo (Toni 78’).
Suplentes não utilizados: Gonçalo; Guimar, Cunha e Rosas.
Treinador: Pedro Ilharco.
Marcadores: Diogo (12’ e 55); Mounir (14); Xano (80’) e Toni (92’)