A campanha negra que a Académica tem realizado na presente temporada – os estudantes estão no último lugar da tabela classificativa da Liga 2, com apenas 15 pontos somados em 27 jornadas, e no horizonte afigura-se cada vez mais provável a descida à Liga 3… – não impede, ainda assim, que haja alguns destaques individuais no plantel da Briosa.

João Carlos é o expoente máximo desse capítulo positivo, uma  vez que o ponta de lança brasileiro é o melhor marcador dos estudantes e também da Liga 2, com 16 golos apontados, mas também não é menos verdade que o brasileiro está em Coimbra por empréstimo do Estoril, o que significa que a Académica não será ressarcida financeiramente com a saída do jogador.

Um cenário que já não deverá acontecer com Costinha. O jovem extremo, de apenas 20 anos, tem sido outro elemento a tentar remar contra a maré e, sabe A BOLA, as suas exibições têm sido seguidas com muita atenção por clubes do principal escalão do futebol nacional.

Depois de ter chegado à cidade dos estudantes em 2019/2020, então para a equipa de juniores – antes disso havia passado pela formação de Torreense e Sporting -, Costinha foi aprimorando as suas qualidades de losango ao peito, dando continuidade ao seu percurso na equipa de sub-23 da Briosa, de onde saltou, definitivamente, para o conjunto principal. Aí chegado, rapidamente conquistou os vários treinadores que têm estado ao leme da Académica esta época (Rui Borges, João Carlos Pereira, Pedro Duarte e José Gomes), sendo que, depois de conseguir a titularidade… não mais a largou.

Até ao momento, o jovem extremo contabiliza 28 jogos, dois golos e duas assistências, números que lhe conferem, também, o estatuto de menino-bonito para os adeptos dos capas negras. 

Com mais um ano de contrato com a Académica, e fruto também da situação de indefinição em relação ao futuro desportivo do próprio clube, Costinha deverá, na próxima época, rumar a outras paragens. O nosso jornal sabe que tem havido várias sondagens de emblemas portugueses que pretendem saber em que condições podem assegurar o concurso do jogador em 2022/2023, o que fortalece a ideia de que Costinha tem todas as possibilidades de poder estrear-se na elite portuguesa na temporada vindoura.

A BOLA