O Espinho vai iniciar a caminhada no Campeonato de Portugal 2021/22, ainda em casa emprestada.
O Espinho foi dos clubes em Portugal que “mais sofreu” com a ausência de adeptos. Quem o diz é o presidente, Bernardo Gomes de Almeida. Sem público nas bancadas, os tigres lutaram para não descer, enquanto nas duas épocas anteriores tinham estado perto da subida à II Liga.”O regresso das nossas gentes faz-nos ultrapassar as dificuldades. Temos de deixar tudo em campo e personificar a raça vareira”, afirmou.
Inserido na série C do Campeonato de Portugal, o Leça é o primeiro adversário, domingo, ainda em casa emprestada. O Comendador Manuel de Oliveira Violas foi demolido e os tigres mudaram-se, primeiro para Fiães e, mais recentemente, para o Manuel Marques, em Ovar. Contudo, a obra do estádio municipal de Espinho, a cargo da autarquia, já arrancou.
“Os adeptos já não nos veem jogar no concelho há mais de três anos. Isso é uma facada enorme num clube sem SAD, nem investimento estrangeiro e que vive da tesouraria. A cada dia que passa, acompanhamos os avanços do recinto e isso é muito bom. Queremos usá-lo o mais depressa possível, ainda antes da obra estar finalizada, para nos voltarmos a erguer. Até lá, utilizamos a casa de um clube amigo e com a mesma mística”, referiu.
O JOGO