Portugal tem meia dúzia de verdadeiros candidatos aos dois pódios contratualizados pelo Comité Olímpico de Portugal (COP) com o Governo para Tóquio2020, pelo que se metade tiver êxito fica justificado o reforço da aposta financeira no projeto olímpico.
Os 18,5 milhões de euros (ME) investidos para Tóquio2020, um aumento de 13,5% face aos 16 ME do Rio2016, têm como objetivo concreto e mensurável duas posições de pódio, 12 diplomas (classificações até ao oitavo lugar), bem como 26 resultados entre os 16 primeiros.
Os desempenhos internacionais nos dois últimos anos, sobretudo no atletismo, judo e canoagem, mesmo tendo em conta os quadros competitivos condicionados em 2020, devido à pandemia de covid-19, auguram boas perspetivas, embora nem sempre estes tenham correspondência em Jogos Olímpicos.
“Não é possível estar no pico de forma nos Europeus e mantê-lo até aos Jogos. Grande parte dos medalhados olímpicos resguardam-se em anos de Jogos Olímpicos”, advertiu José Manuel Constantino, quando, após o Rio2016, que se saldou pela medalha de bronze da judoca Telma Monteiro.