Apostado em virar a página, após uma época em que lutou pela permanência no Campeonato de Portugal até à última jornada, o SC Espinho aponta à Liga 3 como meta para a época 2021/2022. “Não pode ser de outra forma”, admite Rui Borges, o novo treinador dos “tigres”, que pretende montar uma “equipa dominadora”, de olhos postos na vitória “em todos os campos”.

A questão do estádio continua a ser relevante em Espinho. Com o Estádio Municipal ainda numa fase embrionária da sua edificação, os alvinegros vão continuar a disputar os seus jogos em casa emprestada, cenário que se repete pela quarta temporada consecutiva. “Não é o ideal”, admite Rui Borges, mas também não será uma condicionante para uma época que está a ser encarada de forma ambiciosa.

“Temos de nos adaptar. Pela força do Espinho, temos de lutar pelos três pontos seja em que campo for”, atira o técnico, para quem a sua equipa “tem de olhar para a Liga 3 como principal objetivo”. “Não podemos ter rodeios ou colocar objetivos mais baixos para, no fim, parecer uma grande época. Temos de apontar desde o início a grandes objetivos”, completa.

O plantel contará com várias caras novas e está a ser construído tendo como base um determinado “perfil a nível coletivo e individual, por posição e setor”, que permita montar uma “equipa dominadora, capaz de passar mais tempo a atacar do que a defender”. “Pretendemos jogadores competitivos, com forte mentalidade e que percebam que, pela sua a grandeza, o Espinho tem de ambicionar a muito mais que o Campeonato de Portugal”, acrescenta o técnico.

AFA TV

Plantel do SC Espinho até ao momento:
Guarda-redes: Bruno Silva e Diogo Silva (ex-Fafe);
Defesas: Lucas Camelo (ex-Novigrad), Sandro Fonseca (ex-AD Sanjoanense), Edu Silva (ex-Mirandela), Diogo Bianchi (ex-Vilaverdense) e Bernardo Fontes (ex-Pedras Rubras);
Médios: João Ricardo, Daniel, Rúben Saldanha (ex-Canelas 2010) e Ministro (ex-Lusitânia de Lourosa FC);
Avançados: Betinho e Ricardo Ferreira (ex-Leixões, Sub-23).