Aos 36 anos, Marco Gonçalves continua a ser um apaixonado pela modalidade. O poste com mais de 2 metros de altura representa desde 2013 o Ginásio Figueirense, da Figueira da Foz.
Antes, o basquetebolista pombalense representou o Benfica e a Académica. Nesta entrevista, Marco Gonçalves que reside em Ponte de Assamaça, fala sobre a sua carreira.
Como surgiu o basquetebol na sua vida?
O basquetebol surgiu na escola onde jogava nos tempos livres e foi onde ganhei gosto pelo jogo, depois tive oportunidade de jogar federado e aproveitei.
Como avalia o seu percurso?
Acho que foi um percurso positivo e do qual me orgulho. Claro que agora fazendo uma retrospetiva, sinto que podia ter tomado outras decisões que poderiam ter levado a minha carreira mais longe e ter-me tornado melhor jogador, mas nada que me arrependa.
Qual o momento mais alto da sua carreira?
O ponto mais alto da minha carreira foi a presença na fase final do Euro 2011, na Lituânia.
Como avalia a evolução do basquetebol nos últimos anos do distrito?
A nível distrital não consigo ter bem noção porque não tenho contacto direto , mas sei que tem surgido novos projetos, principalmente de formação, o que é muito positivo. Segundo sei o NDAP , se tudo correr bem, na próxima época terá pela primeira vez equipa em todos os escalões de formação masculinos o que se deve ao trabalho que o Celso Casinha tem desenvolvido.
E a nível nacional?
A nível nacional,na minha opiniãom está-se a ver uma evolução positiva, após uns anos em que o basquetebol perdeu visibilidade, talvez devido à falta de competitividade do principal campeonato onde o Benfica dominou sem ter oponente à altura. Com o regresso do Porto à liga, da Oliveirense e na última época do Sporting, a liga foi ganhando novamente competitividade e mais visibilidade.
Que sentimento teve ao representar a Seleção Nacional?
Quando representei a seleção nacional senti um orgulho enorme. É uma sensação indescritível. É sempre um enorme prazer representar o nosso país e é algo que nunca vou esquecer.
Tem a ambição de ser treinador?
Não, neste momento não tenho qualquer ambição de ser treinador, porque ainda gosto muito de jogar.
Ainda tem a ambição de jogar na liga principal?
Não.Não tenho propostas de outros clubes e não tenho ambição de voltar a jogar na liga, porque neste momento tenho a minha vida estabilizada aqui em Pombal e não me vejo a sair daqui.
Que balanço faz da última temporada?
Cumprimos o objectivo do clube que era a manutenção, contudo ficamos com a sensação que podíamos ter feito melhor. Estávamos confiantes na participação no play-off, mas devido à pandemia o campeonato foi dado como terminado.