Na primeira edição da rubrica “Desporto 40” no Instragram, o convidado foi o treinador de guarda-redes Xavier Costa, que se encontra ao serviço do Khorfakkan futsal, nos Emirados Árabes Unidos.
Natural de Tomar, o treinador de 36 anos, confessa que é ” um privilégio ser profissional no futsal” e reconhece que ” a paixão pelo futsal não se explica, sente-se”.
Xavier Costa lamenta que ” 99% dos treinadores que tiram o nível 1 ou nível 2 não ganhem quase dinheiro nenhum como treinadores. O preço para tirar os cursos são muito elevados e os treinadores não conseguem a rentabilização”, assume.
O treinador tomarense garante que “sempre quis ser profissional de futsal. Amo a modalidade e ser pago para fazer o que mais gosto, é algo que me deixa muito satisfeito”
“Há ainda equipas a jogar em 2:2”
Nos Emirados Árabes Unidos, o campeonato conta apenas com 9 equipas. No final da primeira fase o Khorfakkan obteve o quinto lugar e preparava-se para o início dos play-offs. “Está tudo suspenso. Face a esta questão optei por regressar a Portugal e estar junto da minha família”, realça.
Xavier Costa manifestou o desejo da modalidade “crescer nos Emirados” e assumiu a surpresa pelo facto ” de algumas equipas ainda jogarem em 2:2″.
O treinador assume que ” já há equipas a tentar jogar em 3:1 ou 4:0 bem como no 5:4, contudo as equipas revelam dificuldades no ataque e na defesa, quando utilizam esta estratégia”, considera.
No plantel do Khorfakkan existem dois jogadores portugueses, casos de Russo e Bernardo. Russo representava o CAD Coruche, já Bernardo militou nos Patos.