Recuperar financeiramente o clube para alcançar a estabilidade e garantir condições que permitam a manutenção da equipa sénior no Campeonato de Portugal são as prioridades de Carlos Peleja, novo presidente do Gafanha. Grave crise financeira e debandada de jogadores precisam de soluções “em contrarrelógio”.”Estou a par quase na totalidade da situação financeira, até porque tenho bom relacionamento com o antigo presidente, mas para apurar tudo é preciso fechar as contas. Precisamos de medidas negociais com os credores. Do diálogo que já existe, ninguém quer o mal do clube e estão sensíveis à necessidade de tempo para resolver os problemas e podermos continuar a trabalhar”, referiu o novo líder do Gafanha com mandato até 2021.
A situação da equipa sénior é outra preocupação imediata. “Vamos reforçar-nos porque queremos manter-nos no Campeonato de Portugal”, disse o líder que admitiu abrir a porta a uma gestão autónoma do futebol. “Existe uma SAD criada mas nunca iniciou a atividade.” Carlos Peleja, gerente comercial, tem fortes ligações ao desporto. Foi árbitro internacional de andebol depois de ser praticante em clubes da região e colaborador da Associação de Aveiro. “Vive” o Gafanha de perto há vários anos por “culpa” do filho Rafael, juvenil do clube. Assumiu o projeto consciente de que “é um desafio muito grande”, mas confia que vai devolver a estabilidade. Sem megalomanias nem promessas.
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