O Grupo Desportivo Águias do Moradal do Estreito (GDAM), no concelho de Oleiros, realizou no passado sábado, dia 24 de novembro, o jantar comemorativo dos 40 anos da coletividade, onde marcaram presença sócios e amigos. Na ocasião foi igualmente homenageado o antigo diretor desportivo, Antonio Belo, que esteve quase duas décadas ligado ao clube.
A história desta coletividade foi recordada durante a noite e Aníbal Antunes, presidente da direção, lembrou que o Águias do Moradal foi “quatro vezes campeão distrital, participou em duas terceiras divisões nacionais, em três campeonatos de Portugal (ex-segunda divisão) e, por via destes desideratos, participou por cinco vezes nas eliminatórias da Taça de Portugal, venceu por nove vezes a Taça de Honra José Farromba e quatro vezes a Taça do Concelho de Oleiros”. Estes factos não são, para o presidente, “obra do acaso, mas sim de um trabalho sério e honesto que vem sendo desenvolvido por todos os intervenientes que compõem o clube”.
Aníbal Antunes agradeceu à Câmara Municipal de Oleiros as obras do relvado sintético do Campo do Ventoso e, continuando a pensar na vertente social de desportiva, pediu ajuda para a “construção de uma sede e de uma estrutura no Campo do Ventoso que pudesse alojar atletas e eventualmente suas famílias”.No seu entender, “estes equipamentos, juntamente com outros já existentes, permitem dar maior visibilidade à povoação, concelho e região, permitindo eventualmente a vinda de agentes desportivos que queiram usufruir de ótimas condições climáticas, de restauração e de trabalho, ideais para a preparação das suas equipas”, convidou.
Ciente de que as associações locais são o grande motor das aldeias, Fernando Jorge, presidente da câmara, vincou a sua importância. Nelas está incluído o GDAM, “uma das mais conhecidas do concelho que leva o nome de Oleiros pelo país fora” e consequentemente a publicidade que precisa para ser visitado e assim gerar economia.
O “prestígio e respeito” que merece a Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB) é devido ao trabalho que é feito por coletividades locais, destacou Manuel Candeias, presidente da direção da referida associação. Em Oleiros deu conta do empenho em alterar o que está previsto nos regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol para as equipas que participarem nos campeonatos nacionais. Para Manuel Candeias, “são exigências descabidas pois as realidades têm que ser encaradas tal como são e os clubes não podem ser prejudicados”. “Temos feito alguma pressão para que isso venha a ser revisto e que o Estreito possa competir em pé de igualdade com todos os outros”, sublinhou.
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