Mancha Negra comemorou 30.º aniversário

Foi num ambiente de grande fervor clubístico e de paixão ultra que a Mancha Negra, fundada a 3 de março de 1985, realizou, na noite desta terça-feira, o jantar comemorativo do 30.º aniversário. Para o efeito, a claque oficial da Académica abriu as portas da sua sede para oferecer um repasto a todos seus associados, bem como para atribuir os tradicionais prémios anuais.
João Real (dedicação), Filipe Dinis (tradição), Francisco Sobral (Mancha Negra) e Luís Banaco (espírito 85) foram os distinguidos da noite, num jantar onde, entre outras personalidades da família academista, marcaram também presença Alfredo Castanheira Neves (presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube), Esteves Campos (1.º secretário da Mesa da Assembleia Geral) e Nuno Oliveira (candidato derrotado nas últimas eleições). Os dois membros da Mesa da AG, refira-se, ofereceram à Mancha Negra uma fotografia gigante da equipa da Académica de 1985, precisamente o ano de fundação da claque.
O líder da claque, João Paulo Fernandes, destacou o espírito que a Mancha Negra tem preconizado ao longo destes 30 anos, e sublinhou o forte desejo que a claque tem de que a Académica regresse o quanto antes à senda dos êxitos:
– Para uma claque, conseguir atingir os 30 anos é sempre um feito notável, ainda para mais numa cidade como Coimbra, onde as coisas costumam durar pouco e ser muito efémeras. Num clube que quase não ganha, esta é uma marca de realçar. A Direção da claque tem a mesma responsabilidade de sempre, que passa sobretudo por manter os valores do grupo. O que pretendemos é continuar a movimentar o maior número de pessoas para o nosso seio, de modo a que o apoio à Académica seja cada vez maior. Desejos? Voltar a reviver momentos recentes. Aprendemos a ganhar, ultrapassámos fronteiras e gostávamos que a Académica se reestruturasse e que seguisse um caminho que nos permitisse obter mais vitórias, no fundo é mesmo isso que todos queremos.

João Real quer retribuir apoio

Um dos distinguidos da noite foi João Real. O defesa central dos estudantes, um dos capitães de equipa, agradeceu todo o apoio que a Mancha Negra dá à Académica e promete oferecer uma prenda aos adeptos no final da época. «Agradeço esta distinção da Mancha. É um prémio que assentava muito bem a todos os elementos da claque, por todo o incentivo que dão à equipa. Vou continuar a dar o melhor de mim em prol do clube e para corresponder aos desejos dos adeptos. Parabéns à Mancha Negra pelo 30.º aniversário. O meu presente fica reservado para o final da época, que é sinal de que vamos conseguir atingir os nossos objetivos. Sabemos que os resultados têm sido positivos, não perdemos há cinco jogos, mas também sabemos que continuamos numa situação complicada e só empatar não chega. Queremos mais vitórias para chegarmos ao objetivo principal que passa pela permanência na Liga. Acredito que esta mudança de treinador, independentemente de Paulo Sérgio ter dado o seu melhor, com a onda que foi criada à sua volta, vamos continuar com os resultados positivos», afirmou.

O adepto José Viterbo

Quem também não faltou à festa foi José Viterbo, um academista de gema e que atualmente é o treinador dos capas negras. «Estou aqui em nome pessoal, como sócio da Académica e sócio da Mancha Negra. Durante muitas décadas acompanhei a Académica em casa e fora, lembro-me de muitos episódios, e estou aqui para dar uma palavra de agradecimento por todo o apoio que têm dado à equipa. A Mancha Negra tem sido uma claque exemplar ao longo de todos estes anos e peço-vos, do fundo do coração, que continuem a apoiar a Académica, onde quer que ela jogue. A atitude dos jogadores tem sido absolutamente fantástica e à Mancha Negra só pedimos uma coisa: venham atrás de nós», referiu.

Eduardo Pedrosa Marques (A BOLA)

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