A estratégia de risco mínimo não escondeu a ansiedade com que ambas as equipas abordaram este domingo o jogo e o respeito mútuo que imperou. Só aos 59 minutos essas “nuances” foram desfeitas quando Marocas, letal, concluiu junto à pequena área a melhor jogada do ataque local, marcando o único golo do jogo.
Com sistemas táticos parecidos – 4x3x3 – prevaleceu a competitividade e escassearam as oportunidades. As forças como que se anularam, o que não quer dizer que não tenham surgido lances com relativo perigo e até alguma polémica em ambas as áreas. Logo aos 3 minutos, os locais reclamaram penálti de Pengfei sobre Marocas, mas Luís Catita – numa decisão discutível – entendeu que o infrator foi o avançado albicastrense.
Depois, nos instantes finais da primeira parte, Leão correspondeu com uma grande defesa a um remate de Telmo e o lateral Hugo Simões negou o golo a Alisson.
Houve mais espaço para se jogar durante a segunda parte. Com João Rui e Dani Matos a assumir as rédeas, a formação de Castelo Branco surgiu mais afoita e chegou ao golo. Um lance que mexeu com o calculismo reinante até então na partida. Jorge Simão lançou então Hemiliano e Laurindo, e quase conseguia o empate. Isto enquanto os albicastrenses acabaram com três centrais a defender o triunfo.
Estádio Municipal de Castelo Branco.
Intervalo: 0-0
Árbitro: Luís Catita de Évora
Auxiliares: Vasco Guedelha e Gonçalo Bráulio.
Benfica de Castelo Branco 1
Hidalgo; André Cunha, Fábio Marinheiro, Fábio Santos e Chileno; João Job, Vasco Matos (Baldé), Dani Matos, Telmo (Ragner), João Rui (Carlos André) e Marocas
Treinador: Ricardo António
Mafra 0
Filipe Leão;Baixinho, Sandro, Pengfei e Ruca; Pina, Varão (Laurindo), Léo (Eder Diez); Alisson, Luís Carlos (Hemiliano) e Rui Varela
Treinador: Jorge Simão
Marcadores: Marocas (60′)