O Caldas SC não foi além de um empate caseiro (2-2) diante do Eléctrico naquele que foi o jogo de estreia no CNS, em que o técnico Luís Brás apostou em Luís Paulo, Danny Rafael, Rony, Thomas Militão, João Rodrigues, André Cruz, Diogo Clemente, Paulo Inácio, André Simões, Telmo Patrício e Fábio Sabino.
A expectativa em redor da formação caldense desde cedo esmoreceu quando a equipa do distrito de Portalegre se adiantou no marcador logo nos primeiros minutos de jogo, aproveitando um erro defensivo dos homens da casa.
Apesar do duro revés, os caldenses arregaçaram as mangas e foram à procura de dar a volta ao resultado. Assim, não foi de estranhar que o Caldas tivesse chegado ao empate por intermédio de Telmo Patrício através de uma superior conversão de um livre directo. Embalado com este golo, o Caldas SC conseguiu mesmo dar ao volta ao resultado com Fábio Sabino a mostrar que a veia goleadora ainda está intacta, fixando o resultado em 2-1.
Ainda antes do apito para o intervalo, houve dois lances que levantaram muito protestos no Estádio da Mata: o primeiro, quando o árbitro perdoou a expulsão a um jogador alentejano, e o outro num golo anulado aos caldenses que deixou muitas dúvidas.
No segundo tempo, o Caldas CS entrou com vontade de aumentar a contenda, mas foi contra a corrente do jogo que o Eléctrico chegou ao empate num golo de belo efeito. A partir daqui a equipa da casa tentou de todas as formas voltar de novo à vantagem, mas nem as entradas de Ricardo Espírito Santo e Luís Farinha conseguiram modificar o figurino do jogo, com o Caldas a denotar muitas dificuldades para chegar com real perigo junto da baliza alentejana.

Diário de Leiria