O nome de Rui Nascimento é automaticamente associado a Manuel Cajuda. Pudera. São duas as décadas que já contabiliza como seu adjunto. «Há casamentos que não duram tanto tempo», graceja. Já perdeu a conta às horas de conversa, vivências, histórias, bons e maus momentos vividos com aquele a quem chama de mestre.
Em dezembro aceitou o convite que lhe foi endereçado pela Direção do UD Leiria para assumir o comando técnico da equipa no Campeonato Nacional de Seniores. Esta não é a primeira vez que Rui Nascimento veste a pele de treinador principal, tendo-se estreado no Pinhalnovense e depois passado pelo Sporting da Covilhã.
«Quando não há trabalho com o Cajuda, têm aparecido convites, como este. Aceitei sempre com a sua autorização. É o respeito que tenho pelo meu mestre», explica a A BOLA.
«Quando me convidaram estávamos num simpósio no Porto e ele disse-me logo para aceitar. Acima de tudo, somos grandes amigos. Afinal, são 20 anos de trabalho em conjunto. Digo que sou assumidamente cajudiano porque foi com ele que trabalhei e aprendi e é com ele que troco ideias. Ele é o meu mestre. É um treinador que me deu tudo e eu fui-lhe sempre fiel», confessa.
Filipa Reis