Numa manhã de domingo agradável, o Marinhense venceu o Vitória de Setúbal por 2-0 e mantém acesa a esperança de marcar presença na fase final do nacional de juvenis.
Aos 5 minutos, o Marinhense quase chegou ao golo. Rúben Silva a “inventar” em zona proibida, com Sérgio Pinto em excelente posição, a permitir a defesa de Ricardo Diniz. O jogo estava bastante interessante, com o Marinhense a fazer uso do seu habitual jogo directo, perante um V. Setúbal que procurava jogar um futebol mais apoiado.
Aos 21 minutos, foi a vez dos sadinos criarem muito perigo, com Diogo Conceição, em posição privilegiada, a tentar um remate acrobático e a falhar o golo, quando tinha tudo para marcar. O jogo estava bastante equilibrado, com as defesas a conseguirem sempre superioridade perante os ataques adversários. O nulo ao intervalo ajustava-se na perfeição aos acontecimentos.
A segunda parte começou com um V. Setúbal mais atrevido e, logo aos 45 minutos, Alfa Jáló ganhou sobre vários adversários dentro da área do Marinhense, e finalizou de forma acrobática, para boa defesa de Rúben Lopes. Pouco depois, foi Frederico Correia que, no interior da área, de cabeça, obrigou o guardião marinhense a enorme defesa.
O Marinhense não se intimidou e respondeu na mesma moeda. Na marcação directa de um livre, Ricardo Jorge rematou forte, com Ricardo Diniz a fazer uma grande defesa. Ficava o aviso e, aos 62 minutos, Ricardo Jorge vai mesmo chegar ao golo. Boa jogada colectiva do Marinhense, com Ricardo Jorge a entrar na área, a desviar a bola de Ricardo Diniz, e a fazer o 1-0.
O V. Setúbal pareceu afectado com o golo e nunca mais voltou a criar real perigo. Assim sendo, foi mesmo o Marinhense que, aos 77 minutos, ampliou a vantagem. Rúben Fernandes rematou forte, com Ricardo Diniz a conseguir defender, mas, na recarga, Miguel Vinagre fez mesmo o 2-0.
Vitória justa do Marinhense que foi uma equipa mais pragmática e que soube aproveitar as ocasiões de que dispôs, perante um V. Setúbal, boa de bola, mas que quando chegava a zona de decisão não conseguia encontrar soluções para ultrapassar a bem organizada defensiva do Marinhense.
Quanto a arbitragem de Marco Gomes, algumas dúvidas em dois foras-de-jogo assinalados e nos quais resultavam lances de muito perigo, um para cada equipa. De resto, teve um jogo tranquilo.
Marinhense 1
Treinador: Luciano Silva.
Rúben Lopes, Ivo Brígido, Zé Ricardo, David Marques, Luís Carlos (André Lemos, 69m), Sérgio Pinto, Rúben Fernandes, Vasco Elvas, Daniel Oliveira, Tiago Lopes (Miguel Vinagre, 56m), Ricardo Jorge (João Duarte, 80+2m).
Suplentes: Manuel Feteira, Francisco Simões, António Guardado.
Vit. Setúbal 1
Treinador: Vítor Duarte.
Ricardo Diniz, Fábio Oliveira, João Pereira, Rúben Silva, Cristiano Martins, Diogo Conceição, João Barros, Frederico Correia, Alfa Jáló (Rui Leite, 61m), André Horta, João Contente (Édi Fernandes, 40m).
Suplentes: Rúben Rocha, Marco Gomes, André Lopes, Tiago Fernandes, José Martins.
Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Marco Gomes (AF Leiria), auxiliado por João Ruivo e Tiago Pinto.
Assistência: 200 espectadores.
Ao intervalo: 0-0.
Golos: 1-0 Ricardo Jorge (62m), 2-0 Rúben Fernandes (77m).
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Frederico Correia (67m), João Pereira (72m), Sérgio Pinto (76m).
Pedro Almeida (Diário de Leiria)