O Belenenses sagrou-se vencedor do primeiro Campeonato Nacional de Futebol de Praia organizado pela Federação Portuguesa de Futebol após bater, este domingo, A Associação Cultura e Desporto “O Sótão”, por 3-2, na final que foi disputada na praia a Foz do Lizandro (Ericeira).
A formação da Nazaré adiantou-se no marcador graças ao tento do internacional luso Bruno Novo, mas os “azuis do Restelo” conseguiram levar o jogo empatado para o final do primeiro tempo com o golo de Marinho da marca de penalidade. No segundo tempo, Marinho, que viria a ser expulso no terceiro período, bisou e levou a formação lisboeta a vencer para o terceiro período de jogo, mas o “bis” do internacional luso, Bruno Novo, forçou o prolongamento. No prolongamento, a ACD “O Sótão” viu dois dos seus jogadores serem expulsos – João Delgado e Tiago Vieira – e Queijeira, de penalidade, apontar o golo que valeu o título ao Belenenses.
Boa organização
No final da partida, o capitão do Belenenses, Gonçalves, falou de “um jogo equilibrado” e lembrou que “o marcador esteve incerto, com as duas equipas a estarem na posição de vantagem durante a partida, e o vencedor só acabou por ser encontrado no prolongamento. Penso que fomos a equipa mais equipa mais compacto e que, durante os três períodos, criou mais oportunidades de golo, pelo que merecemos esta vitória”, referiu ao fpf.pt.
Gonçalves considerou que o Campeonato Nacional de Futebol de Praia “foi, ao nível da sua estrutura, muito bem organizado. Apesar de ter sido a primeira edição, as equipas foram muito bem acompanhadas e tudo correu bem… O Belenenses não tem quaisquer reparos a apontar, antes pelo contrário. Recebemos um grande apoio da Federação Portuguesa de Futebol. Se pudermos, para o ano estaremos de novo presentes na competição”, concluiu.
“Campeonato positivo”
Também o treinador e o capitão da ACD “O Sótão” deixaram elogios à primeira edição da competição. O técnico Paulo Henriques referiu que “foi um Campeonato muito positivo e penso que, assim, o Futebol de Praia estará no bom caminho. A vontade e o caminho que a Federação Portuguesa de Futebol mostram para desenvolver esta modalidade penso serem os mais correctos. Em relação à arbitragem o Campeonato decorreu bem. De forma geral, os árbitros a exibiram-se em bom nível e temos que enaltecer esse facto pois demostraram também eles uma grande vontade em aprender e assim ajudarem a desenvolver o Futebol de Praia. O nível competitivo foi muito bom e isso foi muito importante.”
Sobre o jogo, Paulo Henriques destacou que “foi uma final digna entre duas boas equipas e atletas de valor de ambos os lados”, mas lamentou que o jogo tenha sido desequilibrado com as expulsões. “Num período fulcral do jogo, este foi desequilibrado”, disse, abstendo-se de falar das situações que daí advieram por não as considerar importantes, destacando que “foi a única mancha em todo o Campeonato. Espero que todos trabalhem no sentido de melhorar o Futebol de Praia e quero deixar os parabéns à Federação Portuguesa de Futebol, aos árbitros e a todas as equipas”, sublinhou.
“Parabéns à FPF”
O capitão da formação de “O Sótão”, Rui Codinha, destacou que “esta final foi bem jogada por bons intérpretes e a modalidade ficou a ganhar com o jogo efectuado nesta Arena. O resultado foi muito equilibrado e qualquer uma das equipas poderia ter saído vencedora. A vitória caiu para o lado do Belenenses pelo que está de parabéns, mas penso que, por aquilo que fizemos no terceiro período, justificávamos a vitória. De qualquer das maneiras, tratou-se de um bom jogo, com as equipas a mostrarem muita garra.”
Sobre o Campeonato Nacional, Rui Codinha disse ter sido “uma competição bem organizada. A FPF está de parabéns pela organização. É sempre de louvar este tipo de organizações. Temos vindo a melhorar todos os anos. Penso que estamos no caminho certo e desde já quero deixar os parabéns à Federação Portuguesa de Futebol, porque já andamos na competição há alguns anos e este foi o Campeonato melhor organizado.”
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