No sábado teve início a segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores, com a formação da União de Leiria a começar com um empate fora diante do Vitória de Guimarães. O primeiro encontro da prova que ditará o campeão nacional foi pautado pelo equilíbrio, que acabaria por revelar-se até no resultado (3-3). E se na primeira parte os golos não surgiram, já as duas equipas brindaram os adeptos presentes com muitos golos na etapa complementar. A bola voltou ao centro do terreno por seis ocasiões, sendo que o Vitória foi o primeiro a festejar.
Depois de uma primeira parte pouco fértil em ocasiões de golo para a equipa vitoriana, e com o guarda-redes Preto a ser chamado várias vezes a intervir com sucesso, a segunda parte arrancou com um golo vitoriano. Logo aos 47’, Rocha é travado em falta na grande área e é então assinalada a primeira grande penalidade da tarde. Chamado a converter, Ricardo, que tem sido chamado a trabalhar com o plantel sénior, não desperdiçou e colocou a sua equipa em vantagem. Uma vantagem a que não se assistiria por muito tempo. Volvidos cinco minutos, a equipa de Leiria, que já havia ameaçado na primeira parte, acabaria por chegar ao golo, por intermédio de Guilherme Matos.
Com a igualdade no marcador – um resultado que não agradava aos responsáveis vitorianos-, o Vitória procurou subir no terreno e até o defesa Pedro Lemos esteve perto de marcar, com o excelente remate de fora da área a roçar a barra da baliza defendida por Wilson Soares. Logo de seguida, Rocha também esteve perto de finalizar mas não foi feliz e teve ainda a infelicidade de ver o Leiria adiantar-se no marcador, através de Marco Grilo. Feita a cambalhota no resultado, ao Leiria interessava apenas gerir a vantagem mas o Vitória não se acomodou. Assim, Ricardo viria a ter de decidir, uma vez mais, na marca dos onze metros. O defesa Pedro Torrado trava o remate de Pedro Lemos com a mão, como pode ver na imagem 9 que acompanha o texto, e o árbitro da A. F. Porto não teve dúvidas. Tal como acontecera na primeira chamada, Ricardo voltou a facturar e igualou a partida a duas bolas. Aqui, o Vitória ganhou novo fôlego e procurou, mais que o adversário, chegar à vantagem, tendo-o conseguido com um espectacular remate de Didi que surpreendeu a defesa leiriense.
A três minutos do fim da partida, o médio vitoriano colocava a sua equipa na frente do marcador. Contudo, a última situação da partida haveria de revelar-se fatal para a equipa vimaranense. Depois de converter duas grandes penalidades, o Vitória viu o feitiço virar-se contra si e sofreu, também ele, um penalty por alegada mão na bola por parte do defesa Rui Salgado. No último remate do encontro, Filipe Oliveira bateu Preto na recarga e restabeleceu a igualdade e o resultado final.

Campo 3, Complexo Desportivo do Vitória SC
Árbitro: Raúl Valega (A.F. Porto)

Golos: Ricardo (47’ e 76’), Guilherme Matos (51’), Marco Grilo (65’), Didi (87’) e Filipe Oliveira (93’)