O regresso anunciado da chuva não serviu de entrave para um jogo escorreito, pleno de emoção e equilibrado até ao fim.
O Pombal nunca se sentiu inferiorizado, discutiu a partida taco a taco, mas a sua falta de eficácia foi cobrada muito caro por um Pampilhosa mais inspirado na hora da verdade. No fundo, esta partida serviu para se averiguar da capacidade destes dois conjuntos em cimentar a sua candidatura à subida, e a amostra não engana: Pampilhosa e Pombal podem e devem circundar os lugares de topo, porque quem consegue impor um ritmo deste calibre, quase atípico para uma 3ª divisão, tem que se assumir como candidato. O Pampilhosa foi desta feita mais feliz, cometeu menos erros e foi mais frio nos momentos de decisão, e mesmo com o sufoco por que passou no final da partida, segurou com unhas e dentes a magra vantagem para manter o aproveitamento máximo no seu terreno.
Arbitragem com alguns lapsos, num trio mais exigente com os jogadores que consigo próprios.
Campo Municipal Carlos Duarte, na Pampilhosa
Árbitro: Renato Barqueira (AF Porto)
PAMPILHOSA 3: Mikael; Sarmento, Leandro, Rúben e Bernardo (Fábio, 88); Ricardo Suíço, Bebé e Sérgio Grilo; André Gonçalo, Leonel (Aidos, 51; depois Mauro, 84) e Moacir.
Treinador: Fernando Niza
SP. POMBAL 2: Nelson; Lagoa, Marco Aurélio, Toni (Luís Pedro, 67) e Ari; Ascenso, Rica e André Costa; João Pinto, Stéphane (Pedro Santos, 59) e Diogo Ribeiro (Rafael Panzer, 59).
Treinador: Paulo Neves
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Leonel (31), Toni (35), Moacir (40), Sérgio Grilo (55) e João Pinto (80).
Disciplina: cartão amarelo a Rúben (15), Marco Aurélio (32), Leonel (43), André Gonçalo (47), Mikael (52), Sarmento (61),
Moacir (65) e Bebé (70).
Jorge Santos