Esta final era aguardada com grande expectativa porque estavam frente a frente as duas melhores equipa de cada uma das zonas – norte e sul.
Começou melhor o Guiense com os seus jogadores a terem mais posse de bola, chegando à área dos guienses, beneficiando de dois cantos.
Mas cedo o Beneditense respondeu e aos nove minutos ganhou um canto, criou perigo mas a bola passou ao lado da baliza de Tiago Brites.
Como reflexo do bom período, aos 13 minutos na marcação de um canto por Zé Colaço, o capitão Rafael Peralta num vistoso golpe de cabeça e numa rotação perfeita, obteve um golo de belo efeito.
O Guiense optando por lançamentos compridos procurava chegar à defensiva adversária, enquanto a equipa da Benedita fazia circular mais a bola entre os seus jogadores.
Mas aos 30 minutos, numa jogada desenvolvida pelo flanco direito, a bola chegou a Cláudio que num remate sesgado igualou o marcador.
Dois minutos depois. Zé Colaço, isolou-se, tinha tudo para desfeitear João Plácido mas a bola passou ao lado do poste direito deste ‘goleiro’.
Em cima dos 45 minutos, houve grande perigo na área do Guiense, após um canto, mas houve muita cerimónia no remate por parte dos beneditenses e a bola acabou por ser pontapeada para longe por um defensor da Guia.
No segundo tempo cedo o Beneditense tomou as rédeas do jogo e aos 47 minutos criou perigo, após um canto. Também aos 65 minutos num remate perigoso fora da área a bola quase surpreendia Tiago Brites.
Até que aos 74 minutos, Rodolfo Deyllot, um experiente e categorizado árbitro, assinalou um penálti que do lugar onde estávamos nos pareceu inexistente. Hugo marcou.
A partir daí o Beneditense procurou a igualdade, Tiago Brites brilhou, realizou duas defesas espectaculares, evitando golos que pareciam certos. A bola ainda entrou na baliza defendida por este guarda-redes, mas o golo foi anulado pelo árbitro por falta que não descortinámos.
‘Rolaram cabeças’ com a amostragem de cartões e houve um lance duvidoso na área do Guiense. Peralta quase empatava o jogo já no segundo minuto dos cinco dados pelo árbitro, mas foi Cláudio que bisou de cabeça, aos (90+4) no seguimento de um livre, ele que é baixo, surpreendeu os gigantes da Benedita.
No final do jogo houve alguma agitação junto do árbitro. Ele que esteve impecável até ao minuto 74, acabou por perder-se em prejuízo do Beneditense, sem que os vencedores tenham quaisquer interferências no ‘assunto’.
Beneditense 1
Treinador: Gonçalo Carreira.
João Plácido; Samas, Tiago Santos, João Flores e Tiago Garcia (Fábio Coito, 59); Flávio Marques; Miguel Santo (António Carmo, 51), Miguel Agostinho e Rafael Peralta (cap.); Zé Colaço e Lucas Grilo.
Não utilizados: Jorge Coito, Diogo Santos, Alexandre Silva, Rafael Santos e Eduardo Fialho.
GD Guiense 3
Treinador: Rui Franco.
Tiago Brites; Prancha, Ramalhais, JT (Daniel, 88) e Henrique Reis; André Sobreira, Hugo (cap.) e Tiago Mota (Telmo, 78); Pinto (Mica, 55), Celso e Cláudio.
Não utilizados: João Gonçalo, Nelson, Cristiano e Miguel Coelho.
Jogo no Parque Desportivo do Centro Cultural e Recreativo de Alqueidão da Serra.
Árbitro: Rodolfo Deyllot (AF de Leiria).
Árbitros assistentes: Mariana Domingos e Ricardo Morgado.
Ao intervalo: 1-1.
Golos: 1-0, por Rafael Peralta, aos 13 minutos; 1-1, por Cláudio, aos 30 minutos; 1-2, por Hugo (g.p.), aos 74 minutos; 1-3, por Cláudio, aos (90+4).
Acção disciplinar. Cartão amarelo a Rafael Peralta (54), Ramalhais (55 e 80), Cláudio (58), António Carmo (80), Celso (82), Samas (86) e Fábio Coito (89).
Vermelho por acumulação de cartões amarelos para Ramalhais (80). Vermelho directo para Miguel Agostinho (90+2) e para dois jogadores do banco dos beneditenses que não conseguimos identificar.
Tuna Caranguejeiro