A Académica trocou de treinador esta semana e não foi só a atitude da equipa que mudou. Na estreia de Ulisses Morais, a formação de Coimbra conseguiu regressar aos triunfos, desta feita em Guimarães, por 2-0. Éder facturou a passe de Diogo Valente, Peiser, lá atrás, segurou os três pontos e Laionel, em cima do último apito, confirmou a vitória. Vitória de Guimarães e Académica abriram esta sexta-feira a 21ª jornada da Liga Zon Sagres e proporcionaram um agradável espectáculo. O triunfo acabou por sorrir aos estudantes, que estreou esta noite o terceiro treinador da temporada, mas os três pontos só puderam ser festejados após o apito final. É que a partida foi dividida até ao último segundo. O onze de Manuel Machado subiu ao relvado com as atenções na baliza de Peiser, até por causa das aspirações quanto ao 3º lugar, mas foi a Briosa a primeira a causar verdadeiro perigo, com Diogo Valente a servir Sougou, que não desviou para as redes por milímetros quando estavam decorridos oito minutos. O Vitória respondeu forte no minuto seguinte e Peiser salvou os estudantes com a primeira grande defesa da noite a cabeceamento de João Paulo. No contra-golpe, na sequência de um livre, Sougou colocou a bola na baliza de Nilson mas o lance foi invalidado por fora-de-jogo. O encontro primou pelo equilíbrio até ao intervalo, com oportunidades para uma e outra equipa. Nilson ajudou em muito os vimaranenses ao parar um tiro de Diogo Gomes, enquanto do outro lado Peiser, primeiro, a remate de Jorge Ribeiro, e a barra, depois, a cabeçada de João Paulo, confirmaram a segurança da Briosa. Aos 60 minutos, numa altura em que os homens de Guimarães tinham ascendente, surgiu o único golo do embate. Diogo Valente, em contra-ataque, acelerou por todo o meio campo vitoriano e serviu Éder que, com tempo e espaço, bateu Nilson. A partir daí, a partida quebrou e sucederam-se as ocasiões de perigo. Aos 72 minutos o guarda-redes francês da Académica voltou a brilhar, desta vez perante uma bomba de Rui Miguel, sem que ninguém do Vitória se chegasse com fé para a recarga. Aos 88, foi novamente o médio português a testar a atenção de Peiser e o esférico passou rente ao poste, mas do lado de fora. Aproveitando novamente o balanceamento ofensivo da equipa da casa os estudantes acabaram por dar o golpe final. Laionel, aos 92 minutos, não se fez rogado à oportunidade e, de primeira, assinou um chapéu primoroso sobre Nilson que selou o resultado.
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