O Leiria ficou apeado da Bwin Cup por não ter sido capaz de inverter na sua “casa fantasma” (643 espectadores) a desvantagem da primeira mão contra o Gil Vicente. A equipa de Paulo Alves, que tinha ganho em Barcelos por 3-2, marcou no lance inicial da partida e arrancou para uma exibição equilibrada e sem quebras ao longo dos 90′. Do lado leiriense, e apesar da reacção da segunda parte – que valeria o empate -, ficou a triste imagem de uma equipa sem chama, desarticulada nos seus sectores e que sai desta prova consentindo quatro golos em dois jogos de uma equipa de escalão inferior. Muito mau e com poucas atenuantes, portanto. E nem mesmo com um onze próximo – ou igual – daquele que tem apresentado no campeonato a equipa do Lis foi capaz de superar os gilistas.
O arranque a patinar, com a bicada, perdão, o golo de Hugo Vieira, deu o mote para um Leiria sem ideias a meio-campo. Na frente, a ausência de Carlão expôs um ataque sem instinto matador: apesar dos vários remates à baliza, poucos incomodaram o atento Murta. Na recta final, os gilistas agarraram como puderam o empate e seguem em frente com mérito.
ESTÁDIO Municipal Magalhães Pessoa
Árbitro Marco Ferreira
LEIRIA: Gottardi, Panandetiguiri, Diego Gaúcho (Paulo Vinícius, 84), Zé António, Patrick, Paulo Sérgio (Leandro Lima, 21), Marcos Paulo, Zhang, Silas (Arthuro, 55), N’Gal e Zahovaiko.
TREINADOR Pedro Caixinha
GIL VICENTE: Murta, Rodrigo Galo, Sandro, Daniel, Júnior Caiçara, Luís Carlos (Simão Coutinho, 90+6), Luís Manuel, João Vilela, Richard, Ramazotti (Zé Luís, 90) e Hugo Vieira (Bruno Filipe, 79).
TREINADOR Paulo Alves
Marcadores: Hugo Vieira (2′) e Zahovaiko (68′)
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