Foi um “derby” fraco e sem ideias aquele que opôs o Beneditense frente ao Nazarenos (0-0), num encontro a contar para a 7ª jornada de Divisão de Honra.
As oportunidades de golo foram uma raridade e os guarda-redes apenas tiveram algum trabalho nas bolas paradas, muito por culpa da pouca inspiração dos homens da frente, que em raras ocasiões construíram jogadas de perigo.
A excepção durante a 1ª parte foi mesmo uma jogada pelo lado esquerdo do ataque da equipa da casa, que acabou com um remate de Pimenta ao lado. Até ao final dos primeiros 45’ a história repetia-se: muita luta e espectáculo nem vê-lo. Contudo, o rumo dos acontecimentos parecia querer alterar-se com o início do segundo período. A equipa da Benedita mostrava-se mais desinibida, com jogadas bem construídas, pelo menos até à grande área adversária, onde aí voltava a ser notória a desinspiração dos homens da frente. E foi o suspeito do costume que voltaria a criar algum perigo aos 60 minutos: uma “bomba” de Pimenta à queima roupa para uma boa intervenção de Edy. O mesmo guarda-redes voltaria estar em evidência dois minutos depois, ao defender para canto o remate cruzado de Nélson que levava selo de golo, depois da melhor jogada do encontro. A inspiração dos homens de Mauro Pulquério ficaria mesmo por aqui, com a equipa a quebrar o ritmo de jogo devido às substituições. Quanto ao Nazarenos? À excepção de Duarte Vivo, que lutou durante todo o encontro sozinho frente aos dois centrais, a turma da Nazaré limitou-se a defender o resultado, aceitando o empate no terreno do líder como um bom resultado. Durante o período de descontos ainda houve tempo para o conflito habitual dos “derby’s”: Gonçalo Melo e Carlos Carapau viram o vermelho directo devido de uma confusão instalada perto da área do Beneditense.
Um final esperado para um duelo que se previa quente dentro das quatro linhas, mas que se revelou vir a ser frio e cinzento, como o tempo quese fez sentir durante a tarde no Parque jogos Fonte da Senhora.
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