Duelo de candidatos resulta num empate

Começo mais acutilante do Académico mas não o suficiente para assustar os visitantes que estavam no Fontelo para defender a liderança. O Nogueirense manteve-se na expectativa e a tentar jogar no erro do adversário, com passes longos para as costas da defesa viseense. 
Com tal forma de actuar, o conjunto orientado por Pedro Ilharco dava o meio campo ao adversário e passava a defender com mais homens, confiando que nos contra-ataques conseguisse surpreender. 
Nos primeiros dez minutos foi o Académico quem criou duas ou três oportunidades de marcar, mas Rui Vale, em bom plano, anulou esses intentos. Entretanto, os forasteiros foram conseguindo uma melhor organização e com alguma lentidão, propositada, cortou o ritmo ao jogo, deixando os locais tomados de alguma ansiedade que lhe tolhia as ideias nos lances de ataque. 
Com isso beneficiava o Nogueirense que,de facto, mostrou muita paciência e acabou por ser premiado, com um golo, ainda antes do intervalo. Melo, conseguiu a posse da bola, progrediu com a defesa da casa a olhar, e à saída de Augusto atirou a contar. Ainda reagiu o Académico e num lance de livre, Marcelo Henriques obrigou Rui Vale à defesa da tarde, desviando a bola para canto.No reatamento, como lhe competia, a equipa orientada por João Paulo Correia surgiu mais acutilante e com futebol mais ofensivo e de melhor envolvimento. Ficou, então, a ideia de que a primeira parte academista, jogada a medo, custou caro, porque durante todo o segundo tempo, não restaram dúvidas a ninguém de que o Nogueirense era um adversário acessível, já que não conseguiu colocar, em perigo, por uma única vez em perigo a baliza defendida por Augusto. 
Ainda assim, o Académico só não venceu porque não teve, há que registar, a sorte pelo seu lado e, ainda, viu o guarda-redes contrário ser o autêntico abono de família dos visitantes, acabando, até, por ser o melhor homem em campo. 
Os donos da casa chegaram ao empate, através de uma grande penalidade, cometida por Melo que foi expulso, tendo José Bastos concretizado com êxito. Como se tudo o que referimos não bastasse para obstaculizar a tarefa dos academistas, andou dentro do relvado um árbitro de Castelo Branco, Ângelo Correia, que fez uma péssima arbitragem.  

Silvino Cardoso (www.diarioviseu.pt)

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