Monsanto derrota Vigor

Complexo Desportivo do Vigor 
Arbitro:Marco Gomes (AF Leiria)
VIGOR: Emanuel, Relvão, Claudio , Catarino (Paulo Bio – 71’) e João Morais; Hugo Amado; David Lopes, Pimpão (Moita – 82’) e Chipi (China – 45’); Carlos Fernandes e Fachada.
Suplentes não utilizados: Perusy; Ricardo Freixo, Alex Amado e Mikael.
Treinador:  Miguel Umbelino
Disciplina: – Cartão amarelo: Pimpão (43’); Hugo Amado (75’) e João Morais (61’ e Ac.82’); Vermelho: Hugo Amado (78’).

MONSANTO: Cleber; Figueiredo, Bá, Mirco, Pedro Emanuel, Ragner, Elton, Willians (Vivaldo -62’), Catita (Cap.); Wellington (Neio – 82’)e Ito (Dani – 90’). 
Treinador: Rui Gorriz.
Suplentes não utilizados: Nuno Ribeiro; Bruno, Pedro Gil e Jamerson.
Disciplina: Cartão amarelo: Elton (61’)
Marcadores: David Lopes (AG – 24’) e Mirko (31’)
No complexo desportivo do Vigor da Mocidade encontraram-se duas equipas com objectivos distintos nesta competição. O Vigor, com um plantel bastante jovem, quase todo fruto da formação de clubes da cidade de Coimbra pretende alcançar a manutenção na prova. Do outro lado o Monsanto, com uma equipa feita à base de jogadores estrangeiros, com qualidade para outras lides, traçou como objectivo principal o regresso à II Divisão Nacional. Após o apito inicial percebeu-se que o Vigor tinha pela frente o adversário mais difícil que tinha encontrado nesta prova. O Monsanto foi exercendo algum domínio no seu meio campo, fazendo uma boa circulação de bola, obrigando os jogadores Vigor a um desgaste na recuperação da mesma. No entanto é do Vigor que nasce a primeira situação de perigo, Chipi cruzou tenso para a área do Monsanto com Carlos Fernandes a chegar um pouco atrasado falhando o cabeceamento. Logo de seguida respondeu o Monsanto, criando situação idêntica com Willians a falhar o cabeceamento dentro da pequena área do Vigor. O Vigor conseguiu criar algum equilíbrio no jogo, obrigando o Monsanto a ter algumas cautelas defensivas, aos vinte minutos, Fachada num ápice consegue driblar um adversário dentro da área e ofereceu o golo a Carlos Fernandes, que ao rodar de primeira permitiu o corte. Aos vinte e cinco minutos, numa jogada rápida pelo lado esquerdo do ataque do Monsanto Elton cruzou tenso para a área do Vigor onde apareceu David Lopes que ao tentar o corte foi “infeliz” e colocou a bola dentro da sua baliza. Volvidos cinco minutos, Catarino tenta cortar a bola, com esta a sair defeituosa indo parar aos pés de Mirco que aproveitou o deslize e rematou forte sem hipótese de defesa para Emanuel. O Vigor não desanimou e continuou a sua batuta na procura do golo, que quase conseguia num chapéu de Chipi a Cleber com o poste devolvido a bola ao guarda-redes. No segundo tempo a equipa do Monsanto, em vantagem, abrandou o ritmo de jogo, o Vigor regressou com outra a atitude, China rendeu Chipi reforçando o sector ofensivo, Carlos Fernandes teve nos pés, por três vezes a oportunidade de reduzir o marcador, rematando fraco à figura do guardião Cleber. Aos 77 minutos China obrigou Cleber a fazer a defesa da tarde após a cobrança de um livre. O Vigor a partir dos 78 minutos ficou reduzido a 10 elementos, Hugo Amado ao tentar cortar uma bola, chega fora de tempo e derruba um adversário, o árbitro deu-lhe ordem de expulsão. Quando se pensava que o Monsanto ia cair em cima do Vigor em busca do terceiro, foi o Vigor com menos um homem que encostou o Monsanto na sua zona defensiva, ganhando um série de pontapés de canto seguidos. Em tarde em que a sorte não acompanhava os anfitriões, João Morais, aos 82’ numa disputa de bola vê o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão. A partir daqui os homens de Miguel Umbelino, tudo fizeram para não sofrerem mais golos. Antes do apito final o Monsanto teve nos pés aos minuto 87’ oportunidade fechar o marcador com Vivaldo a rematar ao lado. O Monsanto sem sombra de dúvida foi a melhor equipa que o Vigor defrontou esta epóca. O Vigor por sua vez, complicou a tarefa ao Monsanto, obrigando esta equipa a ter que trabalhar muito para conseguir os pontos em disputa. Pelo empenho dos seus atletas merecia o golo de honra. A equipa de arbitragem de Leiria, esteve em bom plano, apenas se anota algum exagero na amostragem do cartão vermelho directo a Hugo Amado.

Rui Dias

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